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4º DIÁLOGOS COM O GRUPO VOZ DA REDE

No dia 27 de outubro de 2017, o coletivo Voz da Rede realizou na Praça Porto Rocha a quarta edição do evento ‘Diálogos com o Voz da Rede’, onde a temática dos espaços de lazer atrelada aos impactos da cadeia produtiva do petróleo foi discutida com a juventude cabo-friense. O ‘Diálogos’ contou com 50 participantes, compostos por alguns jovens representando o CIEP 331 Lysia Bernardes, artistas e demais jovens de Cabo Frio.


Com o objetivo de tornar o evento um espaço de participação popular e de diálogo entre a juventude cabo-friense e o Poder Público, o grupo convidou representantes da Superintendência de Juventude e da Coordenadoria de Serviços Públicos do município para ouvir as reivindicações e vozes dos jovens presentes, no entanto, não estiveram presentes. A realização do ‘Diálogos com o Voz da Rede’ diz respeito à meta 6 do PIS (Projeto de Intervenção Socioambiental) do coletivo.


A partir deste cenário o coletivo promoveu diálogo com a juventude ali presente, acerca dos desafios e dificuldades enfrentados pelos jovens, a partir desta dinâmica o grupo pode discutir em conjunto com o público e identificar as suas principais necessidades.


No momento inicial do ‘Diálogos’, a educadora Thamires Ribeiro realizou uma breve apresentação do PEA-REMA e o contexto de seu surgimento, onde logo em seguida o jovem Gabriel Ribeiro introduziu o surgimento do coletivo Voz da Rede e o processo de amadurecimento do 4º ‘Diálogos’, explicando um pouco acerca das rodas de conversa com as juventudes do quilombo de Maria Joaquina e do CIEP 331. Logo em seguida a jovem Lays Corrêa e o articulador Patrick Soares falaram sobre o Fórum de Juventudes Cabo-frienses e as ações realizadas desde seu surgimento e da importância do Fórum para a articulação entre as diversas organizações de juventude e a luta pelos direitos dessa parcela da população.


Partindo para a discussão, os participantes do evento falaram sobre a grande diferença existente entre o primeiro e o segundo distrito de Cabo Frio, além dos bairros periféricos e os bairros centrais da cidade, mostrando a forma como a verba pública é investida de forma desigual pelo território cabo-friense e atividades como o turismo recebem maior investimento do que outras áreas de importância prioritária.


Outro ponto muito falado pelos participantes foi a importância da participação política dos jovens e a ocupação dos espaços de controle social, tanto para fiscalizar as ações do Poder Público como para levar suas demandas e reivindicações para as discussões com os agentes públicos.


A temática do petróleo foi articulada na discussão, sobretudo, no envolvimento do investimento público e das receitas que surgem dessa atividade. Em relação à ocupação dos espaços públicos e viabilização das expressões culturais da juventude na garantia do direito à cidade.


Nesse sentido foi evidenciado as inúmeras dificuldades enfrentadas pelo coletivo para a realização do ‘Diálogos’ em praça pública e, sobretudo, a antecedência exigida e a necessidade de pagamento de taxas para esta utilização, que sinaliza uma barreira para a ocupação de um espaço público cuja finalidade é justamente permitir que a diversidade de expressões e modos de ser no mundo seja manifestada.


No momento de criação do encaminhamento direcionado ao Poder Público, os participantes decidiram criar um ofício com as demandas de educação, cultura, saúde e oportunidades para a juventude a ser direcionada à Superintendência Municipal de Juventude. Após os debates, ocorreu uma batalha de Rap sobre os temas discutidos, e a intervenção de graffite onde foram criadas duas telas sobre o Coletivo Voz da Rede e sua luta pelos direitos das juventudes.


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